É um dos enigmas universais,
para onde vão os pares das meias, as que (alegadamente) entram na máquina de
lavar ou são penduradas no estendal e não voltam?
Nos EUA um cão,
um Grand Danois, fez desaparecer 43 meias, a veterinária nem queria
acreditar.
O cão, de três anos,
começou a vomitar e a ter comportamentos estranhos, e, ficou tão prostrado, que
os donos acabaram por levá-lo a uma urgência veterinária no Dove Lewis
Emergency Animal Hospital, em Portland, EUA.
O Grand Danois foi
observado pela veterinária Ashley Magee, que mandou fazer um raio-x, e, o que o
exame revelou é descrito pela responsável da comunicação do hospital como
"muito material estranho no seu estômago". O que quer que fosse não
podia ser digerido, logo o cão tinha que ser operado.
A cirurgia durou
duas horas e a veterinária retirou 43 meias (e metade de outra) do estômago do
canídeo, mas o destino de metade da meia permanece um mistério. O Grand
Danois estava, afinal, empanturrado em meias, "Abrimos-lhe o estômago
e tiramos meia atrás de meia de todas as formas e tamanhos", disse Ashley
Magee.
A notícia é agora
conhecida, depois do hospital se ter candidatado a um premio destinado a
unidades veterinárias chamado "Eles comem o QUÊ?" ["They ate
WHAT?" no original] e ter conquistado terceiro lugar, um premio monetário
no valor de 500 dólares (380 euros) e que reverte para um fundo para donos de
animais sem dinheiro para os tratar.
A proeza
do Grand Danois não superou a de um sapo que comeu todas as rochas
ornamentais da sua jaula, e deu o primeiro lugar a um hospital de Plano, Texas.
Também um Pincher que conseguiu engolir um espeto de kebab e fez um
hospital da Florida receber o segundo premio.
Apesar da estranha
obcessão do Grand Ganois, o que manda no concurso não é apenas a
originalidade da proeza, mas também a qualidade da radiografia.
"Tivemos
muitas, muitas fantásticas candidaturas", disse Marilyn Iturri, editora da
revista "Veterinary Practice News", que promove a iniciativa,
"Infelizmente alguns casos fantásticos e invulgares estavam representados
por radiografias de baixa resolução que não tinham qualidade de impressão e não
chegaram à fase final".
A identidade do cão
não foi relevada, sabendo-se apenas que teve alta no dia seguinte. Desconhece-se
durante quanto tempo comeu as meias e como lidavam os donos com os seus
sucessivos desaparecimentos.
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