Mandala
(em Sânscrito, nome dado à antiga língua dos brâmanes, classe de
sacerdotes de Brama, a primeira e mais elevada das castas indianas,
significa círculo.
Trata-se
de uma representação geométrica da dinâmica relação entre o
homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e
visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado
e atualização de um tempo divino.
No
tantrismo (crenças e ritos do hinduísmo e budismo), compõe-se de
círculos e quadrados, concêntricos (ou seja, com um centro comum)
que formam uma imagem simbólica do mundo e que servem de instrumento
para meditação.
Nas
sociedades primitivas, o ciclo cósmico, que tinha a imagem de uma
trajetória circular (circunferência), era identificado como o ano.
O
simbolismo da santidade e eternidade do templo aparece claramente na
estrutura mandálica dos santuários de todas as épocas e
civilizações. Uma vez que o plano arquitetônico do templo é obra
dos deuses e se encontra no centro muito próximo deles, esse lugar
sagrado está livre de toda corrupção terrestre.